sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

É sempre o final que dói.

Sabe, oque eu queria te falar, é que no final de tudo, a gente só quer alguém para enganar o coração e falar que ama, acho que deve ser medo de morrer sozinho, compreende? Tem coisa melhor do que enganar o coração e dar um sorrido de mentira sincera? Oque eu quero dizer, é que, essa coisa toda de amor, sempre acaba no mesmo lugar, no sangue do coração derramado no chão.

Era.


A vontade era de ir embora, de sumir, de dar tchau, a vontade era de ficar, desistir do desapego, correr para os braços, olhar no olho e perguntar: Me ama?
A vontade era de ouvir um sim, um sempre, a vontade era de chorar de alegria, a vontade era apenas vontade e nunca deixou de ser.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Medos.

No fundo, a gente só tem medo de morrer sozinho, jogado, no escuro, a gente tem medo de perder tudo que ama, tem medo de não conseguir viver o amanhã como planejado, medo de machucar o coração, medo de machucar a pessoa amada, medo da família, medo do pensamento o qual seus vizinhos tem sobre você, medo dos medos.
Sabe, acho que eu vou comprar um cachorro, um desses que a gente consegue criar em apartamentos?
Então, acho que me fará deveras uma bela companhia, assim, passa o medo, o medo do escuro, o medo de morrer sozinho, o medo dos medos.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Um piscar de olhos.

E foi quando nosso orgulho e a sua falta de paciência se tornaram o fim do amor, fim? Amor deveras acaba assim? Pois se você dizia que me amava e se eu também dizia que te amava e desvairadamente dizíamos juntos que nós nos amávamos, onde foi meu Deus, onde foi o ponto em que o orgulho e a impaciência se tornaram um empecilho destrutivo? Acho que esse ponto, foi o ponto que eu perdi.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Há sempre um novo.

E eu não lembrava do amargo que existia nos morangos mofados, porque a vida era tão doce, tão doce que estasiava o paladar, dai, assim, você foi tirando o azul, o vermelho e o amarelo e repondo por preto, branco e cinza, foi ai que eu me perguntava do doce, do colorido mel que existira há algum tempo e resposta nenhuma me fora dada, desse jeito, a gente arruma a mala e procura um campo novo, com novos morangos, claro que, com um pouco menos de mofo.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Costumeiramente.


Eu sou uma criança, carente e mimada que ama as pessoas por impulso e sofre por consequência.
Não me julgue mal.
Crianças não perdem alguns bons costumes.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pro lixo.

Dessa vez eu vou amar, vou te amar, juro que vou te amar, mesmo que seja enquanto seu tempo não acaba; depois virá outra pessoa que eu também amarei, talvez por uma hora ou menos, mas, se eu disser que é amor, então é amor.

Agente cansativo.

... Sabe, tem aqueles momentos da vida em que a gente se cansa, entende?
A gente se cansa de falsas expectativas, a gente cansa de projetar um futuro e vir alguém e borrar ele todo, com tinta guache, a gente cansa de ser gente como a gente, a gente cansa de ser bobo, de abrir o coração e de falar de amor, a gente cansa de sorrir em vão, tentando fazer o dia ficar bonito e o céu azul, cansa de dar a mão pro vento e abraçar a sombra, sacomé, a gente cansa de se cansar, cansa de tudo, e dai a gente fica assim, desiludido, igual aquela vez, lembra?
Pois é. É algo tão parecido, mas, ao mesmo tempo tão presente que parece que é a mesma coisa sempre, e de mesmice, a gente cansa também.

sábado, 3 de novembro de 2012

Entre bilhetinhos guardados nas gavetas do coração.

Eram pra ser especiais, coisas especiais, sabe, essas que a gente guarda de alguém, de um dia de sol ou de chuva, coisas que arremetem a felicidade cujo dono do motivo nos transborda alegria ao lembrar, alegrias infelizes também deveriam ser guardadas no coração e deveriam também se fazer tão presentes na memoria assim, meu Deus? Pois se no fundo, no fundo, a gente guarda apenas os "quês" que realmente marcam os momentos que vivemos, existe algum motivo para os meus serem doloridos?
Sempre dói vezenquando, mesmo quando eu não quero que doa.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Tirar a sujeira das botas e da vida.

Eu vou terminar a conversa, bater as botas pra tirar o pó no capacho e ir embora, existem etapas em que não se fazem mais necessários diálogos e até o mais paciente e persistente, um dia se cansa de se esforçar em vão.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

É sobre água, vinho e muita felicidade.

A gente não muda da água pro vinho do dia pra noite como um passe de mágica de um conto de fadas que a irmã mais nova costuma ver e ficar alegre com a forma a qual as coisas acontecem, a gente muda porque apanha, a gente muda porque chora, a gente muda porque sente, a gente cansa de ser descolorido pelas mazelas da vida e faz um estardalhaço pra tirar o sufoco que se faz dolorido na alma, é assim, berrando, brigando, sendo e vivendo, que se muda de água para vinho, é assim que se cresce e que se faz feliz.
E quem sabe, no meio desse vinho e dessa felicidade toda, não tem um soluço, um sorriso e essas coisas bobas todas que a gente faz quando tá embriagado da alegria do coração?

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Vai, vai que vai dar certo

A gente tá um caco, a vontade é de sumir, desistir de tudo e ir pra bem longe dos problemas, mas, mesmo assim, a gente dá um sorriso e tenta fingir que vai dar tudo certo, até porque, se eu não me enganar com coisas boas, quem o fará por mim?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

De canto e de boca.

E se a gente já não sabe mais rir um do outro, meu bem, a gente dá um sorriso ainda que seja de canto de boca e tenta levar a vida da maneira mais bonita possível, mesmo que entortando alguns caminhos pra tentar ser feliz.

Colorir, pintar, cantar.

A gente nasce assim, sem som, sem cor, sem dor e é assim, com o passar dos dias, coloca melodia, faz uns rabiscos coloridos mesmo que seja pra pai e mãe, vai aprendendo a doer e lidar com isso, até a dor virar saudade, os rabiscos viram molduras no quadro da vida e o som, ahhh, o som, se for bom, ninguém esquece.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Uma pagina de umas vidas.

Sabe que eu sempre fui crente de coração nessa coisa chamada amor, né? Eu só não fui crente, no amor dos outros para comigo, mas isso é outra historia. Hoje é zero grau de libra e a unica coisa que me vem no coração é uma lembrança minha com você, onde a gente era feliz, e isso ficou parado no tempo e guardado dentro de mim, e, acho que se eu conseguisse tocar essa caixinha memorial, eu poderia pegar minha felicidade de volta, não que eu não seja feliz e que eu não esteja te amando, poxa, é zero grau de libra e a primavera começa amanhã, é claro que eu estou te amando, muito mais que isso talvez. Oque eu realmente quero dizer é que essa coisa de você chegar outra vez, em um espaço distante, onde não é apenas memoria, mexeu com as bases da minha casa e rachou meu teto, entende? Eu tenho medo, tenho medo que você se vá e me deixe sozinho no escuro outra vez, tenho medo que você morra longe de mim, tenho medo de morrer longe de você, tenho medo de não poder ou não conseguir te falar o quão especial você é e não saberia agora, se isso é mentira ou verdade; A unica verdade que eu tenho tido consciência, é de que te preciso tal qual um filho precisa da mãe e de seus cuidados, tenho medo também, de que você se perca de mim e não encontre o caminho de volta como você já se perdeu uma vez e eu tive que te achar no meio da multidão, tenho medo de você não achar o caminho e medo de que eu desista de ir te buscar pela mão, tenho medo de te esquecer e sorrir com isso, como ja o fiz outrora, tenho medo de sofrer por amar você, pois é tão puro, tão bonito, e por ser assim, do outro lado é tão dolorido ao mesmo tempo. Imagino você lendo essa asneira e falando: "Eu não vou te abandonar", "Vem me amar", "Fica comigo pra sempre". E dá um aperto no peito de pensar que eu te posso perder por bobeiras. Mas não pensemos nisso, pensemos em nós, felizes, como nas memorias guardadas na alma que eu trago dentro de mim, pensemos em alcançar a felicidade juntos, será? Juntos? Não, não, não pensemos muito, vamos apenas nos lançar no espaço e procurar a felicidade de ser quem somos, é zero grau de libra e eu sinto sua falta assim como as flores sentem da primavera, me promete que não vai morrer sem antes me dar aquele abraço que tanto te pedi?

domingo, 9 de setembro de 2012

Incertezas.

E eu vou pensando se eu posso e se devo fazer algo ou se eu fico parado aqui com cara de cachorro que ficou pra trás, na mudança.
E se eu for e me jogar, pular do penhasco sem amarras, isso, tal qual um passarinho no vento, será que mesmo assim, mesmo se doer, vai compensar? 
Ou será que eu devo continuar aqui sentado, olhando o tempo passar e pensando que eu poderia fazer algo dar certo, algo entre eu e você dar certo, nós dois, certo. 
A gente só tem certeza das consequências das coisas feitas. 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Apagando, entrelinhas.

E eu vou ficar bem sem você. Não hoje, não amanhã, mas ficarei bem. Acredite, não vou mais me deixar sentir sua falta, sabe como é, passado é passado, por mais presente que seja. Vou te apagar, linha por linha do coração, vou te tirar com borracha e escrever outra historia com outra caneta, uma caneta que, com certeza, me fará o bem que a sua não fez, ou fez, e acabou. Vou te esquecer, em um ano ou dez, nem lembro de você, acredite, em algum tempo, a unica coisa dessa historia toda que sobrará, vai ser pó, o pó da borracha com a qual te apaguei do meu coração.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

E se, do amor.

E se alguém te falar que te ama, acredite. Acredite que tal sujeito te ama. Acredite mesmo que te traia. Acredite mesmo que te julgue. Acredite mesmo que te magoe. Acredite. Pois, por mais que alguém te ame, esse alguém um dia vai te machucar, esse alguém vai olhar para outro alguém, esse alguém vai pensar em outro alguém. E não importa o quanto te ame, ela vai te decepcionar, pois é isso que os amores fazem, nos matam sentimentalmente da maneira mais feliz possível.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Answers

The plans i planned, they were washed by the rain. Like you washed my dreams from the sky and my smile from my face.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ah, eu gosto de gente, sabe?

Ah, eu gosto de gente diferente, sabe? Não precisa ser azul, nem ter um dedo a mais no pé, basta ser como realmente é. Não precisa cabelo liso e nem pintado, pode até ser encaracolado. Gosto de gente com sorriso na boca, pode ser amarelo, branco e até banguelo. Gosto de gente assim, feliz, alegre, sorridente, contente, mesmo que seja indigente. Gosto de gente que é gente, gente como a gente, feliz e contente. Nem precisa ser gente de uma maneira certa ou gente de uma maneira errada, basta ter coração e não deixar faltar sorrisos pra colorir a vida.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Vezenquando, nunca mais.

E agora, todo esse turbilhão, esses últimos dias com você tão perto e tão longe, serviram pra mim como décadas de aprendizado, você me doia, hoje digo que vezenquando me dói e amanhã, direi? amanhã não digo nada!! Não lembro nem seu nome enquanto acabo de escrever essas linhas, fica bem, fica com tudo que ja foi meu, fica com seu ego, seu nariz empinado e o cheiro que eu deixei na sua cama, só não me faça lembrar seu nome, não tenho mais vontade, não me serve mais.

Pra não doer.

A eternidade acabou com aquele dia, e eu nao sei como vou passar minha vida sem você.
Talvez eu até saiba, talvez eu só não queira entender, nao quero ver, talvez pra não ser tão mais doloroso de constatar. 

Fica?

Sei lá, talvez eu esteja sendo muito dramático e sentimental, talvez seja isso que eu deva ser nesse momento, tá, eu sei, você tem mesmo que ir, puxa, podia ficar um pouco mais, quem sabe uns tres minutos, quatro dias, cinco horas, vinte anos, que tal??

Que assim morra.

Que seja eterno enquanto dure... e que dure enquanto for bom... e que seja bom até não ser unilateral... Que o unilateral não vire platônico e se virar platônico, que morra.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Lembranças

É triste perceber que as coisas mudam, é complicado entender as necessidades e desnecessidades que se fazem no coração. Óóóra!, você entende, é tipo um jogo de tabuleiro, sempre alguém sai no final. O pior disso tudo, é perceber que tanta coisa que era bonita, virou uma maça cinzenta que eu vomito todos os dias com pedaços de um passado feliz.

domingo, 19 de agosto de 2012

Constatando meu enlouquecimento.


Acho que você me esqueceu... Ou fui eu que te esqueci? A constatação triste é que isso foi feito de uma maneira tão suja, sabe, não suja suja, suja no sentido de que foi tão relâmpago que eu acho que só agora estou tendo a capacidade de ouvir os barulhos dos estragos que se fizeram no coração. Sabe, tipo um relâmpago mesmo, entende? Não? Normal, seria demasiado egoismo meu te pedir para entender mais uma coisa, mais uma coisa das quais eu sempre falei e você nunca prestou atenção enquanto eu falava e sentia coisas do tipo.
A constatação feliz? É que eu ainda tenho quem pegue na mão e quem afague os cabelos enquanto durmo. Nem é fisicamente e nem alguém em especifico. Deveras acho que estou enlouquecendo, até borboletas azuis eu tenho tirado dos cabelos meus.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

É algo sobre amor.

Os braços ficam tão vazios longe de você. Queria você aqui, sentir seu cheiro, abraçar, morder, beijar e essas coisas todas que a gente faz com quem ama, entende?
Tenho pra mim que a hora que eu tanto tenho esperado, está prestes a chegar, sinto como uma premonição, sinto que vou ser feliz com você, sinto que dessa vez o coração pode sim ser feliz, quem sabe é um para sempre? Digo, para mim será para sempre, sempre. Falo quanto aos laços entre nós, entenda nós como dualidade, parceria e companheirismo, quero que meu para sempre seja junto com o seu e o seu com o meu. Sim, é meio egoísta querer te roubar para minha vida, mas, que posso eu fazer se o coração chama tanto seu nome e chora longe de você? Sabe, com essa coisa toda de gostar de alguém, a gente meio que vira criança, fica meio que chupando dedo e abobado, deveras, todos ficamos assim perante uma paixão, vamos lá, mas vamos sem esquecer a parte boa de ser criança: Amar inocente e puramente.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Conclusão dos reboliços.


No final de tudo, aquilo que a gente sentia ou sentiu, sempre volta.
Volta forte, volta fraco, independente, sempre volta.
Me vejo feliz, será? Sim, a gente dá um sorriso, nem que seja com a ajuda de durex colado na bochecha, mas hoje, eu posso falar que os lábios sorridentes não tem durex e sim uma verdade, a verdade que eu andava procurando.
No fundo do fundo, existem coisas que são como furacões, chegam, nos pegam desprevenidos, nos tiram o teto, nos tiram o chão, nos tiram o tino e sempre vão embora, epa, embora? Quem falou que vão? A gente sempre lembra de tudo, da melhor maneira possível pra poder sorrir.
volta aqui e me dá o chão, o teto e me ajuda a construir as paredes que joguei a baixo.
Só não esquece de trazer seu tino junto.

Conclusão dos reboliços.


No final de tudo, aquilo que a gente sentia ou sentiu, sempre volta.
Volta forte, volta fraco, independente, sempre volta.
Me vejo feliz, será? Sim, a gente dá um sorriso, nem que seja com a ajuda de durex colado na bochecha, mas hoje, eu posso falar que os lábios sorridentes não tem durex e sim uma verdade, a verdade que eu andava procurando.
No fundo do fundo, existem coisas que são como furacões, chegam, nos pegam desprevenidos, nos tiram o teto, nos tiram o chão, nos tiram o tino e sempre vão embora, epa, embora? Quem falou que vão? A gente sempre lembra de tudo, da melhor maneira possível pra poder sorrir.
volta aqui e me dá o chão, o teto e me ajuda a construir as paredes que joguei a baixo.
Só não esquece de trazer seu tino junto.

Deixa pra lá.

Sabe, eu desisto fácil das pessoas, sim, desisto, fico de saco cheio, enjoado, irritado, desisto, desisto pois quero desistir, sempre desistem de mim também, desisto pois não sei lidar com alguns sentimentos tais quais os de perda, desisto pois é melhor pro coração sofrer no inicio e não no final, desisto pelo fato de que as lagrimas são menos salgadas quando o coração ainda está pulsando, desisto pelo simples motivo de que é isso que eu faço quando não me vejo mais no direito de amar.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Entende?

Não me odeie, me ame e se acostume, eu sou assim, mais fácil de ser odiado mas peço encarecidamente que não o faça. 
Tenta me entender da minha maneira torta, eu apenas não sei bem o rumo da vida, as vezes eu me perco e é difícil de achar o caminho de volta pra casa, pois no fundo eu sou apenas mais um coração vivente que não sabe oque fazer em muitos momentos da vida.

Devaneio sonolento

Quiçá a gente vai acordar e ver que isso tudo não passou de um lampejo psicótico sonolento durante um pesadelo? 
Quiçá ainda hoje eu acordo e vejo que sou feliz.

Quando a gente ama.

Quando a gente ama alguém, por mais mal que a pessoa nos faça, nunca deixa de ser amor. Sempre será amor, apenas estará colocado em outro lugar do coração, talvez em uma caixinha empoeirada bem no fundo das memórias, mas ainda está lá, ainda é amor e ainda existe, apenas não aparece. 
No fundo, a vida é assim, é essa coisa de amar mil e uma pessoas e guardar cada uma delas em uma caixinha diferente, caixinhas essas que ficam no filtro da memoria, contendo risos, alegrias e muitos sentimentos bons, sentimentos de borboletas no estomago e nós felizes na garganta.

domingo, 12 de agosto de 2012

Mesmo

Na verdade eu te amo, só não penso muito nisso, mas amo.
E você sempre soube disso, pois mesmo sem eu te falar, você sabia, mesmo sem eu repetir, você sabe....
Mesmo sem eu demonstrar, você sente.

Amor sepultado

Nada me prende aqui, meus amores estão todos mortos e com eles meu coração. 
Tentei lhes entregar uma ou outra rosa, um raio de sol talvez, mas era tarde, haviam todos deveras morrido e  é triste tal constatação, pois se um homem crê que seus amores estão mortos, qual o sentido de continuar nessa terra? 
Vou-me embora, plantar uma semente regada com lagrimas do passado em outro lugar, quem sabe brota uma plantinha, uma plantinha rala que seja, se der certo, se tiver vida e se nascer outro amor, já vai valer a pena gasta com tinta no papel. 

sábado, 11 de agosto de 2012

Lidando com o amor.

A nossa diferença é que eu sou um babaca sentimental bêbado e você é uma pessoa esperta e centrada. 
Você sabe, eu nunca lidei bem com o amor.

Albert.

Chamo de Albert, a cause de um querido Camus. Talvez não de aquários, talvez um do signo que rege Afrodite, peixes talvez, talvez um signo de amor, talvez um signo de dor.

Amor e ódio.

Nunca te esqueço, assim como os amores dos meus livros que estão escritos em paginas milenares em torno do mundo. Te chamo por apelidos sexuais os quais usava em momentos de gozo, e momentos de prazer e até em momentos de fúria, te chamo de baixinho, te critico pelos cabelos que lhe fazem falta ou excesso, depende do ponto de vista, te critico por ser petulante, por ser chato, por ser rude, te amo por peso, por altura, por distancia, te amo porque eu tenho que amar, te odeio pois é melhor pra mim, mas que ninguém saiba que te amo, pois acho que se soubessem, seria uma piada só. Te amo sim; Te odeio sim. A final meu Deus, é o amor tão inimigo do ódio assim?

Amigo do peito.

Coração parceiro, sofremos pelos mesmos e sofremos por tudo, toma cá um gole de cachaça da boa para esquentante, toma também um afago e um abraço sincero de seu dono mais tristonho e feliz de alma que existe.

Amo você do fundo do coração bêbado.

Tem coisa mais auto destrutiva e avessa do que ficar bêbado em casa, afogando meus alteregos em um copo de rum, um de wisky e varias latas sujas de cerveja? Tem, escrever que te amo ainda, ou escrever que não te esqueço. 
Se bem que eu nem sei mais quem eu amo, é um foda-se para cada lábio do coração que lateja.
Eu te pedi para ficar com tantas bocas, eu te pedi para não me deixar sozinho no escuro, tal qual um filho clama aos pais que deixem a porta aberta ou que acendam o abajur e como um carrasco hitleriano você me deixou só, largou da mão e apunhalou o coração pelas costas, agora, meio a latas, copos fedendo ao pior sabor de álcool e cigarros eu me vejo esparramado pela alma em uma lacuna da casa, casa a qual você não habita e quisera eu poder falar que nunca habitara ou que nunca habitará. 
Tô fechado de amor, esse tal amor que trazia-me dor, tô fechado do coração burro, falante e lacrimejante de sentimentos puros, agora eu vou ser puta baixa, vou me dar por dinheiro, vou te rasgar de cima a baixo dentro de mim e te enviar aos pedaços para os demônios felizes que vivem no peito e que gritam seu nome com sede de você, agora eu vou viver.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Eu juro que volto.

Pede pra ficar que eu fico, fala que não me quer fora da sua vida que eu dou um jeito de voltar pra ela, não me deixa ir assim sem você, não quero ir sem você, e se eu for e você pedir pra voltar, eu volto, mas por favor, não demora muito, o coração pode cansar de sofrer longe de você e decidir ser feliz pra sempre.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sorrir

Dai a gente acorda e dá um sorriso, sorriso amarelo, sorriso branco, pode até ser um sorriso verde fluorecente, mas tem que ser um sorriso, sorria, a vida é bela, diziam os poetas, sorria; hoje pode não passar de hoje para você, seja feliz,
 não pelos outros, seja feliz por você. Nem precisa de maquiagem ou coisas do tipo, tem coisa mais embelezante e restauradora do que um bom sorriso? Viva a vida, vá ver o sol e só volte quando gastar TODOS os sorrisos que puder. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Tem que ter cor e tempero.

Amo os pretos. Sim, os pretos. É uma cor, certo? 
Amo também os brancos com tons amarelados, são divertidos de colocar na mão e clarear o céu.
Amo também os azuis, são legais pra pintar o céu, claro, a gente joga outra cor no meio, porque céu azul azul nem tem graça.
Quiçá sobra um espaço pro chocolate que a gente pinta na terra? 
É algo tipo chocolate e pimenta ou aquelas panquecas que minha tia fez, que eram meio agridocicadas, misturas, entende? 
Quando criança, me diziam que eu era moreno. Tá, de fato eu era moreno, mas eu sempre me via meio amarronzado, sabem como são as coisas, criança e barro é uma alegria só. 
Dai eu parei de brincar no barro, esqueci também as coisas das pinturas,essas que a gente pintava o céu de azul, colocava nuvens brancas e jogava o chocolate na terra. Cozinho hoje em dia, diversão que me sobrou, mas tem graça fazer comida sem fazer bagunça e ficar meio branco de farinha de trigo? 
No fundo a gente é doce, é salgado, pode ser preto adocicado ou azedo, branco crocante, tipo aqueles chocolates ao leite que comumente são pretos e até sem sal, mas somos coloridos com a vida e temperados com os sorrisos.

domingo, 5 de agosto de 2012

Pintando em corações partidos.

Onde foi parar todo o colorido que eu havia dissolvido e pintado em aquarela no papel? Sabe como é, existem pinturas que acabam com o tempo, outras são levadas pela chuva e algumas, a gente apaga com borracha e até rasga o papel, mas realmente não sei pra onde foi, me lembro de tomar tanto cuidado com os tons das cores e com a força colocada no pincel... No fundo, acho que esse não foi um "quadro" bom, talvez o acaso tenha me levado ou te levado ou nos levado juntamente, juntamente para lugares diferentes, tais quais folhas de cerejeira que caem singelamente no percurso de um rio, é assim, foi assim, eu era uma pétala pintada em uma margem do rio e você propositalmente se colocara na outra margem.

Guia.

Se não for Deus, eu dou nome de acaso, se não for acaso, nomeio de Capricórnio e que Capricórnio me guie e que essa doçura toda dê certo, a gente só tinha que terminar essa decisão, essa tal, essa de ser feliz.

Solariedade desatada da garganta.

Lembro de todos os apesares e de todos os pesares, lembro de todos os risos e dos rangeres de dentes, lembro sorrisos e lembro lagrimas, lembro do aperto no peito, do nó na garganta e das borboletas que batiam suas asinhas felizes e rapidamente em meu estomago, lembro também do presente rebuliço que se faz no nó de minha garganta ao pesar em uma balança vital alguns pesos de alguns pesares, me faz
em presentes também as dores no peito causadas por uma doença irremediável, mas apesar dos pesares TODOS, sim, apesar de todos os pesares, eu espero e tenho fé de que nunca perderemos a decência de ser quem somos por nada e por ninguém, apesar de todo esse branco que lacrimeja nos olhos, espero que eu possa mais uma vez, acordar e ver um sol, um sol amarelo, um sol vermelho, nem que seja um sol azul, mas que seja um sol bonito e um amanhecer sem tais nós na garganta, sem dores no peito e sem o pesar dos pesares na lembrança.

Viver de amor.

Pois eu digo, quem falou que não se vive de amor, está errado. 
Eu vivo, tô bem com isso, não me faço necessário de riquezas, talvez não agora. Não me faço necessário de maturidade até porque eu sou a imaturidade juvenil mais exemplar que eu já conheci. Não me faço cativo de idade, raça, cor ou crença, o pó da vida se faz da mesma cor, do mesmo tamanho e da mesma intensidade para todos nós e creia que, com toda minha imaturidade juvenil, com todo meu apego mundano ao sentimento exalado pela alma chamado de amor, eu vivo melhor que muitos outros "eus" que ainda não descobriram meu singelo segredo chamado amor.

sábado, 4 de agosto de 2012

Um para sempre.

Eu ainda te amo e vou continuar te amando, talvez eu nunca mais lhe conte sobre isso, mas continuarei amando, aqui dentro do peito, onde todas as coisas importantes ficam, algumas meio apagadas, outras meio raladas, algumas queimadas e outras até rasgadas, mas coisas, essas, que nunca vão sair daqui de dentro.
Só espero que se lembre, que dessas coisas, você ainda é a mais nítida, colorida e bonita.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Mudança.

Lembro dos versinhos que lhe escrevia em papeis. Versinhos escritos em papel A4, guardanapo ou coisas do tipo, versos molhados com uma ou outra lagrima que correra desobediente no rosto. Lembro da felicidade dos lábios meus, ao sorrir com você, enquanto falavam com você e enquanto te beijavam. 
O real problema de lembrar, é que essa historia de lembrança, só se faz no passado. 
Mas saiba, os sorrisos ainda são seus, os beijos também e até aquela fala mansa, carinhosa; Oque mudou mesmo, foi o "nos", não o EU nem o VOCÊ.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

É.

Te ver, tão perto e tão longe...
Te sentir tão distante e tão dentro da minha vida ao mesmo tempo me confunde, e olha que nem é confusão ruim, é confusão que arranca sorrisos sinceros e sentimentos estranhos, os quais eu não sentia fazia muito tempo.
Acho que essa ESTORIA de paixão, amor e afins, me aconteceu outra vez, não que eu tenha amado muito, não que eu seja um amador profissional para saber distinguir um amor bobo, um amor casual ou um amor de verdade, mas acho que esse é pra valer, pois se não fosse, eu não olharia para as sombras dos dias com você e o coração não bateria mais forte ao lembrar seu rosto. Desta vez é diferente, Caio diria não querer estar apaixonado. No meu caso, eu digo com todas as palavras, sons, onomatopeias e letras possíveis, eu estou apaixonado e estou te amando, em cada grama, em cada centímetro, em cada MOL do meu corpo e de minhalma.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Terminando.


Eu quero terminar com você.
Sim, quero terminar com você.
Tudo tem inicio, meio e fim, certo? Então, quero terminar.
Quero terminar tudo aquilo que começamos, quero terminar meus planos com você, quero terminar em você. Quero terminar vida com você, do seu lado.
Sabe aqueles términos, onde as pessoas terminam juntas o resto da vida? Então, é disso que eu falo, é isso que eu almejo. Terminar te amando, terminar velhinho do seu lado. Quero terminar sorrindo a vida inteira com você, terminar todas as alegrias que planejamos, e dar inicio a muitas outras novas. Quero terminar essa vida e muitas outras, mas não só terminar, quero começar, passar e terminar. Existe plena felicidade sem términos? Não. Por isso eu digo, quero terminar com você, assim, feliz e te amando pra sempre, como eu já amo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Ouça como quiser ouvir.

Olha, talvez não dê tempo de falar tudo que eu penso e nem tudo que eu tenho pra falar nesse tão pouco tempo então tenha calma pois se você não deixar eu falar talvez eu nunca fale talvez eu nunca tenha outra chance de te dizer a maneira como você faz parte do meu coração e a maneira como você entrou na minha vida sem pedir licença talvez nem cartas eu consiga mandar e talvez você nem queira falar comigo depois de hoje então eu estou pedindo pra você me deixar falar oque eu tenho que te falar e que esta me sufocando todos os dias que você persiste em me atrapalhar quando começo meus lampejos falativos então eu vou falar bem lentamente para que você possa ouvir seja lá como você quiser ouvir - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - sim é isso mesmo e agora que eu falei eu posso dormir ou morrer ou tomar aquela xícara de café que eu tanto prezo durante minhas madrugadas frias.

Auê

Desculpe o auê, é que meio a tanta coisa misturada em uma cabeça só, eu fico meio sem saber oque falar, meio sem saber onde colocar as mãos, desculpa, vezes eu perco a cabeça, mas é tudo por você, de uma maneira torta, de uma maneira bagunçada, mas mesmo assim, da minha maneira mais bonita de te falar sobre amor.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Se.

Se eu falar que te amo, você fica na duvida do sim ou do não? E se eu falar que te adoro, você acredita um pouco? E se... Se eu falar que gosto muito de você? Vai ser pouco? 
Sei lá, acho que era pra ser um gosto ou adoro, mas ta virando tanta vontade de colocar a maldita primeira letra do alfabeto na frente do "m" e consecutivamente antes da letra letra "o", que eu já não sei bem as palavras que eu posso, preciso ou necessito dizer...
Bastaria dizer que sinto? Sim, que sinto.
Sinto falta, sinto saudades, sinto frio sem o seu abraço, sinto vazio sem você do lado.
Será que não é muito cedo pra falar que a eternidade do seu lado seria pouco pra te dar todos os sentimentos que eu tenho guardados no peito JUSTAMENTE pra você?
Sabe, acho que eu to muito piegas, ou virei muito piegas, ou me descobri muito piegas...
Mas no final de tudo, eu só queria que não faltasse o braço no abraço durante as noites que você está tão longe de mim.
Longe fisicamente, claro, pois eu te tenho aqui dentro, sempre, pertinho, dentro do peito, como um sentimento bom que nunca morre, rá.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

É por esse doce

Te ver em cada canto em que eu olho é normal? Meu Deus, esse aperto que dá no peito, essa fadiga que sufoca a voz e essa vontade de sentir um abraço. Será que isso é normal? Será que é normal essa sensação boa que tenho quando penso em te abraçar ou ser abraçado? Não, não precisa nem do abraço, basta saber que você ta bem, que vive... Sabe, eu te desejo tanta fé, te desejo tantos sois, tantos sorrisos e tantas rosas no seu jardim, te desejo todo doce da vida e toda a felicidade tambem, sabe, você veio invadindo meu peito, meu coração e meu mundo, assim, como se fosse uma simples avenca, rala, uma samambaia caida e sem agua e quando eu menos me preocupei em te aguar, regar ou dar carinho, você cresceu, do dia pra noite, surgiu uma cerejeira de cores, flores e sentimentos aqui dentro e foi por isso que eu fiz meu telhado mais alto e mais forte, foi por isso que eu mudei de casa e de mundo e é por isso que eu...

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Embarcando no amor

Como eu fui deixar isso acontecer, isso de me apaixonar por você. Era pra você ser mais um estranho qualquer, um amigo em comum, um pingo no i ou um s, solto entre vogais, mas não.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

mA-u-Gosto.

Agosto vai chegando, o coração vai apertando e a voz vai falhando, dai eu me pergunto: Será agosto deveras o mês do desgosto?? Ou isso não passa de mais uma rima tosca que o povo inventa?? Mesmo assim, prefiro não arriscar, então eu te peço agosto, não me traga MUITO desgosto, sei lá, faça seus estragos e se vá, mas te peço, alem de tudo eu te peço, não estrague o sorriso e nem o coração.

Como é que se diz mesmo???

Se você gostar de alguém, ou amar alguém, fale... fale mesmo que seja meloso, mesmo que seja exagerado, fale mesmo que assuste, fale mesmo sendo ridículo e infantil, pois se a pessoa sentir o mesmo por você, toda essa coisa melosa, excessiva e ridícula, todo esse lance "piegas", não vai passar de uma maneira própria, simples e bonita de falar um futuro "eu te amo".

Força

Porque quando é pra ser assim, a gente pula de corpo e alma. E dai se no final das contas, o salto apenas te render machucados e cicatrizes? Cada tombo é um aprendizado e você sempre levanta machucado e esfolado, mas levanta mais forte também.

terça-feira, 20 de março de 2012

Tempo frio

Eu só queria que se abraço não tivesse esfriado, que o beijo não fosse gelado e que o coração não tivesse virado tanta pedra.

Demasiado exagerado

Acho que pedir pra ser feliz esta sendo demasiadamente exagerado para o universo, vou começar a pedir pra ser meio feliz, ou apenas pra não deixar que o sorriso caia do rosto.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Tênue

Eu vou fazer silencio, vou ficar quieto e calado, vou me comportar, me portar, seguir a linha, sobriamente pensante, vou ser meio eu, meio seu, mas só enquanto longe de ti.
Depois eu me solto, te solto, me completo, te completo, me enrosco, te satisfaço, fico feliz,  fico bêbado, excitado, atirado, irritante, piegas e asqueroso, talvez pra chamar atenção, talvez pra dar atenção, porque tem que ser assim, não basta sua atenção, quero também sua ira, sua fúria, seu desprezo e todos os sentimentos possíveis voltados pra mim, te quero assim, completo, sem tirar nem por. 

Noite e dia

Eu vou ficar aqui até o dia clarear e só. Depois eu tomo um café, lavo o rosto, tiro um cochilo no braço do sofá, te escrevo um texto, peço desculpas, ouço desculpas, brigo, chingo, choro, mais café, mais água no rosto e assim mais uma noite, dia, noites, dias, vidas.

terça-feira, 6 de março de 2012

Anonimamente


Anonimamente eu venho te amando, sentindo, cheirando e tocando você. Escondido no escuro de um silencioso cotidiano, venho vindo tem tempo, tentando te fazer ver ou entender, quiçá um dia, talvez um dia, talvez vermelho, talvez azul, quem sabe um dia lilás te faça ver atrás da sombra de toda essa coisa piegas que me aperta o coração e sufoca a voz.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Som e a cor da felicidade

Vim cantarolando aquela musica, aquela mesmo, a que escutávamos deitados no limbo de nossa existência, venho cantarolando desde que eu ouvi no pé do ouvido sussurrado bem baixinho, vivo cantarolando que é pra não esquecer a letra que me deste, e se possível for, acrescentar uma ou outra melodia nesse colorido da vida.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Um, talvez, futuro.

E assim, às vezes me pego no meio da multidão, olhando para o nada imaginando como seria se você estivesse aqui com o seu sorriso e abraço. Mas você nunca está ali, onde eu via, e eu continuo aqui, sozinho no meio da multidão olhando todos com sorrisos no rosto e sem motivos para compartilhar o meu. Ainda.

Partindo

E dai você foi embora, escorreu pelos dedos, tipo água e a unica coisa que eu consegui fazer com sucesso foi olhar e acenar. Nem as lagrimas deram tchau, o abraço não durou e até o cheiro, apagou.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Eu - você

Sabe como é, eu tento andar na linha seguir reto, me belisco e grito: FOCO, entende? Não é por mal que eu faço esse tipo de coisa, sim, o lance de te chatear, é apenas uma coisa involuntária. Acho que estou de vez, enlouquecendo, até com os cigarros eu parei, mas sempre tenho um maço no bolso, caso queira te trair.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Frio

É até engraçado como as pessoas sempre falam a mesma coisa e sempre vão embora da mesma maneira.
lembro quando falava manso no pé do ouvido, após meus berros desesperados te implorando pra ficar. Me abraçava e dizia que ficaria, que me protegeria do mundo lá fora, dizia que era para sempre. Te dei amor, te dei sangue, paixão, afeto, carinho, atenção e toda essa merda sentimental e mesmo assim, mesmo você prometendo que ficaria, você foi embora. Ta tudo tão cinza desde que você foi, ta tudo tão triste, tudo tão frio, espero que o coração aguente mais esse inverno. 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Força

ACHO que sou forte, sei lá, todos esse solavancos, porradas, quedas e tropeços da vida, tudo isso vai te dando casca, tipo arvore, entende? camada, camada, camada, camada.

Agosto

Me diz meu Deus, me diz que agosto vai passar rápido, por favor, dia que esse ano eu não sofro, só dessa vez, faz agosto passar rápido e calmo, faça com que agosto vá embora sem fazer barulho e sem deixar estragos, só desta vez eu imploro, imploro que agosto não traga desgosto e não tire o doce da vida.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Pó, pedaço, fragmento.

Tudo se resume em pó. Sim, pó. O pó que alguém deixa na sua vida, o pó que você deixa na vida de alguém. Pó, pedaço, fragmento.

Analisando o inanalisável, cheguei a conclusão de que me tornei duro de coração, rico de alma e pobre de amor. São muitos anos acumulando poeira sentimental em um capacho vital, onde pessoas passavam e como em um simples capacho, batiam os pés, talvez para deixar a poeira de suas vidas na minha ou apenas para não levar a minha poeira em suas vidas, não me importa, o que realmente importa na vida segue junto a mim, assim, como um grão de areia, batido por um sapato importante.

Mudança

Mudando de mundo. 
Vou me mudar, vou embora. Volto em cinco anos ou mais. Não sei porque cinco, acho o numero bonito, vou lá, ver um novo sol, uma gente nova, uma vida nova. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ócio baristico

Esses copos sujos que se enchem de cerveja, vodka, vinho e uma porra de um wisky barato vão me acompanhando, sem perguntar nome, sem perguntar idade, sem ter hora nem dia nem lugar. Vão dividindo espaço com o cinzeiro, a garrafa, o maço de cigarro, um ou outro celular, uma caneta, um possível guardanapo de boteco e é claro, meus tímidos braços.

Mulher de fases.

Eras Ana Paula, foi bela como a brisa do mar que a conheci, viraste Natasha com saltos, trejeitos, manias e vicios. Dias depois me deparo com Grampola, indomada Grampola com cabelos cor de fogo, sorriso de menina e olhar de mulher. Isso tudo é uma metamorfose ambulante ou apenas uma maneira de me confundir em meus devaneios para que eu ame cinco mulheres em apenas um corpo, me ponho a pensar! Sim! Cinco, como poderia me esquecer de suas transformações de Machado? Capitu, minha bela Capitu, seus olhos de ressaca e esses maldito olhar de cigana dissimulada que me apaixona e me fascinam, como te esquecer minha morena de angola?? Minha bela Anita, meu amor, minha flor, veja só, de tanto amor, rimo flor com amor para ficar bobo e terminar assim esse enredo de um louco sonhador.

Demaseios, paralelas e vícios.

E porque você sempre diz isso? Porque sempre diz que eu bebo demais, saio demais, fumo demais, porque sempre aponta meus erros e vícios em primeira mão? A, qualé, sabe que vícios são pilares que sustentam toda a leveza de nosso ser. De fato, eu sou demais, demasiado apaixonado, apegado, demasiado divertido, demasiado sorridente, contente também, poxa, entende!! E o pior de tudo é que eu estou indo paralelo à você, sabe como é, sabe o que dizem sobre retas paralelas né? Então, elas nunca se encontram, no infinito talvez. Isso é maior que toda essa merda de vícios, retas, infinito, apego e desapego, é algo maior e se você não consegue entender os meus demaseios, creio que nossas paralelas nem no infinito se encontrarão. Sabe, tinha tempo que eu queria te falar algumas coisas, nada clichê, nada costumeiro, se fosse fácil eu já teria escrito coisas costumeiras sem valor, queria algo especial que pudesse olhar e falar –É pra você. Não é drama, não faça essa cara, entenda como você cresceu em mim, entenda como eu anseio do fundo de minha alma que esse infinito exista, sim, o das retas, sei lá, um dia, tudo é possível, não é? Volta mais uma vez? Por favor, volta pra ficar, a casa ainda esta da mesma maneira que você deixou, os sofás são tão solitários na sala, volta, volta que a paixão ainda existe e eu não sei mais se vou aguentar a casa, o coração e o infinito sem você. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Fluxo.

‎É engraçado o fluxo da vida, pessoas entram em sua vida, pessoas saem, pessoas entram para tirar pessoas, pessoas saem para entrar outra nova no lugar e sempre tem um ou outro, que gruda em sua alma e não larga nunca.

Confuso

Não sei até hoje se você era mesmo tudo aquilo que eu via em você ou se meus sentimentos projetavam você em mim ou eu em você, o que acontece é que me dá um nó na cabeça quando lembro de projeções, eu, você, dias, casos e acasos, acho que só faltou mesmo uma caneta e papel naqueles dias, talvez nem caneta nem papel, talvez um tapa na cara e um grito: ACORDA, O SONHO ACABOU. Enfim, to bem, to vivo, vivo vivendo, tentando da minha melhor maneira sorrir e seguir essa merda de boa vida que eu tenho.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Querer.

Quero alguém pra mim, pra chamar de meu, pra acordar no meio da noite e não ver a cama vazia, alguém pra doer, alguém pra acordar no meio da noite e ver dormir sem que doa dolorido, alguém pra ligar quanto estiver triste e quando estiver feliz também, quero ser e quero ter um porto seguro, alguém pra falar de Caio Fernando e almejar um futuro lispectoriano.