segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dessas tais datas e desses tais dias.

Acho que desaprendi ou perdi o meu dom de escrever e de ver o lado bom das coisas.
Desde que você se foi, eu tenho me sentido tão vazio, tão sem rumo, tão sem motivo e as vezes me dá um nó na garganta, uma vontade de te ligar, só pra ouvir você falando: Alô?
e na mesma hora que me dá esse turbilhão de vontades, eu caio no desespero da insegurança, do desânimo e do medo do não.
Acho que é só isso, acho que é isso e tenho certeza daquilo, é, daquilo de que você marcou sua data na minha vida e creio que ela ainda está aqui, esperando você voltar para o assento cuja poltrona é destinada à você.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Das tais dores sobre você.

Não sei bem se me dói mais sentir seu cheiro na roupa que deixou comigo ou se me dói mais ver a sala vazia.
Não sei se me dói mais entrar no quarto e deitar na cama que um dia estava você ou se me dói mais saber que não tenho mais você.
Não sei se dói mais ver as fotos ou se dói mesmo quando lembro das datas.
Não sei se me dói mais o dia que te conheci ou o dia em que te perdi.
Na verdade eu não sei mais se é dor de angustia ou dor de perda, na verdade eu nem sei mais se é deveras dor, mas, sei que machuca, e muito.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Dos tais pontos, dos de vistas.

Nunca tivemos o direito de escolher o nosso amor, ele apenas acontece.
Porém, eu escolhi você para amar, para respeitar e para ficar pelo resto da vida.
A infelicidade se deu, de fato, quando você soltou minha mão e foi para outro mundo, um mundo no qual eu não sou presente e do qual eu não faço parte.
A final, o amor é ou não é uma escolha?
Vai saber, cada um com o seu, da maneira que o entende, quiçá um dia a gente chega numa conclusão respeitável e plausível?