sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

É sempre o final que dói.

Sabe, oque eu queria te falar, é que no final de tudo, a gente só quer alguém para enganar o coração e falar que ama, acho que deve ser medo de morrer sozinho, compreende? Tem coisa melhor do que enganar o coração e dar um sorrido de mentira sincera? Oque eu quero dizer, é que, essa coisa toda de amor, sempre acaba no mesmo lugar, no sangue do coração derramado no chão.

Era.


A vontade era de ir embora, de sumir, de dar tchau, a vontade era de ficar, desistir do desapego, correr para os braços, olhar no olho e perguntar: Me ama?
A vontade era de ouvir um sim, um sempre, a vontade era de chorar de alegria, a vontade era apenas vontade e nunca deixou de ser.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Medos.

No fundo, a gente só tem medo de morrer sozinho, jogado, no escuro, a gente tem medo de perder tudo que ama, tem medo de não conseguir viver o amanhã como planejado, medo de machucar o coração, medo de machucar a pessoa amada, medo da família, medo do pensamento o qual seus vizinhos tem sobre você, medo dos medos.
Sabe, acho que eu vou comprar um cachorro, um desses que a gente consegue criar em apartamentos?
Então, acho que me fará deveras uma bela companhia, assim, passa o medo, o medo do escuro, o medo de morrer sozinho, o medo dos medos.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Um piscar de olhos.

E foi quando nosso orgulho e a sua falta de paciência se tornaram o fim do amor, fim? Amor deveras acaba assim? Pois se você dizia que me amava e se eu também dizia que te amava e desvairadamente dizíamos juntos que nós nos amávamos, onde foi meu Deus, onde foi o ponto em que o orgulho e a impaciência se tornaram um empecilho destrutivo? Acho que esse ponto, foi o ponto que eu perdi.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Há sempre um novo.

E eu não lembrava do amargo que existia nos morangos mofados, porque a vida era tão doce, tão doce que estasiava o paladar, dai, assim, você foi tirando o azul, o vermelho e o amarelo e repondo por preto, branco e cinza, foi ai que eu me perguntava do doce, do colorido mel que existira há algum tempo e resposta nenhuma me fora dada, desse jeito, a gente arruma a mala e procura um campo novo, com novos morangos, claro que, com um pouco menos de mofo.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Costumeiramente.


Eu sou uma criança, carente e mimada que ama as pessoas por impulso e sofre por consequência.
Não me julgue mal.
Crianças não perdem alguns bons costumes.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pro lixo.

Dessa vez eu vou amar, vou te amar, juro que vou te amar, mesmo que seja enquanto seu tempo não acaba; depois virá outra pessoa que eu também amarei, talvez por uma hora ou menos, mas, se eu disser que é amor, então é amor.

Agente cansativo.

... Sabe, tem aqueles momentos da vida em que a gente se cansa, entende?
A gente se cansa de falsas expectativas, a gente cansa de projetar um futuro e vir alguém e borrar ele todo, com tinta guache, a gente cansa de ser gente como a gente, a gente cansa de ser bobo, de abrir o coração e de falar de amor, a gente cansa de sorrir em vão, tentando fazer o dia ficar bonito e o céu azul, cansa de dar a mão pro vento e abraçar a sombra, sacomé, a gente cansa de se cansar, cansa de tudo, e dai a gente fica assim, desiludido, igual aquela vez, lembra?
Pois é. É algo tão parecido, mas, ao mesmo tempo tão presente que parece que é a mesma coisa sempre, e de mesmice, a gente cansa também.