quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Apagando, entrelinhas.

E eu vou ficar bem sem você. Não hoje, não amanhã, mas ficarei bem. Acredite, não vou mais me deixar sentir sua falta, sabe como é, passado é passado, por mais presente que seja. Vou te apagar, linha por linha do coração, vou te tirar com borracha e escrever outra historia com outra caneta, uma caneta que, com certeza, me fará o bem que a sua não fez, ou fez, e acabou. Vou te esquecer, em um ano ou dez, nem lembro de você, acredite, em algum tempo, a unica coisa dessa historia toda que sobrará, vai ser pó, o pó da borracha com a qual te apaguei do meu coração.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

E se, do amor.

E se alguém te falar que te ama, acredite. Acredite que tal sujeito te ama. Acredite mesmo que te traia. Acredite mesmo que te julgue. Acredite mesmo que te magoe. Acredite. Pois, por mais que alguém te ame, esse alguém um dia vai te machucar, esse alguém vai olhar para outro alguém, esse alguém vai pensar em outro alguém. E não importa o quanto te ame, ela vai te decepcionar, pois é isso que os amores fazem, nos matam sentimentalmente da maneira mais feliz possível.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Answers

The plans i planned, they were washed by the rain. Like you washed my dreams from the sky and my smile from my face.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ah, eu gosto de gente, sabe?

Ah, eu gosto de gente diferente, sabe? Não precisa ser azul, nem ter um dedo a mais no pé, basta ser como realmente é. Não precisa cabelo liso e nem pintado, pode até ser encaracolado. Gosto de gente com sorriso na boca, pode ser amarelo, branco e até banguelo. Gosto de gente assim, feliz, alegre, sorridente, contente, mesmo que seja indigente. Gosto de gente que é gente, gente como a gente, feliz e contente. Nem precisa ser gente de uma maneira certa ou gente de uma maneira errada, basta ter coração e não deixar faltar sorrisos pra colorir a vida.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Vezenquando, nunca mais.

E agora, todo esse turbilhão, esses últimos dias com você tão perto e tão longe, serviram pra mim como décadas de aprendizado, você me doia, hoje digo que vezenquando me dói e amanhã, direi? amanhã não digo nada!! Não lembro nem seu nome enquanto acabo de escrever essas linhas, fica bem, fica com tudo que ja foi meu, fica com seu ego, seu nariz empinado e o cheiro que eu deixei na sua cama, só não me faça lembrar seu nome, não tenho mais vontade, não me serve mais.

Pra não doer.

A eternidade acabou com aquele dia, e eu nao sei como vou passar minha vida sem você.
Talvez eu até saiba, talvez eu só não queira entender, nao quero ver, talvez pra não ser tão mais doloroso de constatar. 

Fica?

Sei lá, talvez eu esteja sendo muito dramático e sentimental, talvez seja isso que eu deva ser nesse momento, tá, eu sei, você tem mesmo que ir, puxa, podia ficar um pouco mais, quem sabe uns tres minutos, quatro dias, cinco horas, vinte anos, que tal??

Que assim morra.

Que seja eterno enquanto dure... e que dure enquanto for bom... e que seja bom até não ser unilateral... Que o unilateral não vire platônico e se virar platônico, que morra.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Lembranças

É triste perceber que as coisas mudam, é complicado entender as necessidades e desnecessidades que se fazem no coração. Óóóra!, você entende, é tipo um jogo de tabuleiro, sempre alguém sai no final. O pior disso tudo, é perceber que tanta coisa que era bonita, virou uma maça cinzenta que eu vomito todos os dias com pedaços de um passado feliz.

domingo, 19 de agosto de 2012

Constatando meu enlouquecimento.


Acho que você me esqueceu... Ou fui eu que te esqueci? A constatação triste é que isso foi feito de uma maneira tão suja, sabe, não suja suja, suja no sentido de que foi tão relâmpago que eu acho que só agora estou tendo a capacidade de ouvir os barulhos dos estragos que se fizeram no coração. Sabe, tipo um relâmpago mesmo, entende? Não? Normal, seria demasiado egoismo meu te pedir para entender mais uma coisa, mais uma coisa das quais eu sempre falei e você nunca prestou atenção enquanto eu falava e sentia coisas do tipo.
A constatação feliz? É que eu ainda tenho quem pegue na mão e quem afague os cabelos enquanto durmo. Nem é fisicamente e nem alguém em especifico. Deveras acho que estou enlouquecendo, até borboletas azuis eu tenho tirado dos cabelos meus.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

É algo sobre amor.

Os braços ficam tão vazios longe de você. Queria você aqui, sentir seu cheiro, abraçar, morder, beijar e essas coisas todas que a gente faz com quem ama, entende?
Tenho pra mim que a hora que eu tanto tenho esperado, está prestes a chegar, sinto como uma premonição, sinto que vou ser feliz com você, sinto que dessa vez o coração pode sim ser feliz, quem sabe é um para sempre? Digo, para mim será para sempre, sempre. Falo quanto aos laços entre nós, entenda nós como dualidade, parceria e companheirismo, quero que meu para sempre seja junto com o seu e o seu com o meu. Sim, é meio egoísta querer te roubar para minha vida, mas, que posso eu fazer se o coração chama tanto seu nome e chora longe de você? Sabe, com essa coisa toda de gostar de alguém, a gente meio que vira criança, fica meio que chupando dedo e abobado, deveras, todos ficamos assim perante uma paixão, vamos lá, mas vamos sem esquecer a parte boa de ser criança: Amar inocente e puramente.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Conclusão dos reboliços.


No final de tudo, aquilo que a gente sentia ou sentiu, sempre volta.
Volta forte, volta fraco, independente, sempre volta.
Me vejo feliz, será? Sim, a gente dá um sorriso, nem que seja com a ajuda de durex colado na bochecha, mas hoje, eu posso falar que os lábios sorridentes não tem durex e sim uma verdade, a verdade que eu andava procurando.
No fundo do fundo, existem coisas que são como furacões, chegam, nos pegam desprevenidos, nos tiram o teto, nos tiram o chão, nos tiram o tino e sempre vão embora, epa, embora? Quem falou que vão? A gente sempre lembra de tudo, da melhor maneira possível pra poder sorrir.
volta aqui e me dá o chão, o teto e me ajuda a construir as paredes que joguei a baixo.
Só não esquece de trazer seu tino junto.

Conclusão dos reboliços.


No final de tudo, aquilo que a gente sentia ou sentiu, sempre volta.
Volta forte, volta fraco, independente, sempre volta.
Me vejo feliz, será? Sim, a gente dá um sorriso, nem que seja com a ajuda de durex colado na bochecha, mas hoje, eu posso falar que os lábios sorridentes não tem durex e sim uma verdade, a verdade que eu andava procurando.
No fundo do fundo, existem coisas que são como furacões, chegam, nos pegam desprevenidos, nos tiram o teto, nos tiram o chão, nos tiram o tino e sempre vão embora, epa, embora? Quem falou que vão? A gente sempre lembra de tudo, da melhor maneira possível pra poder sorrir.
volta aqui e me dá o chão, o teto e me ajuda a construir as paredes que joguei a baixo.
Só não esquece de trazer seu tino junto.

Deixa pra lá.

Sabe, eu desisto fácil das pessoas, sim, desisto, fico de saco cheio, enjoado, irritado, desisto, desisto pois quero desistir, sempre desistem de mim também, desisto pois não sei lidar com alguns sentimentos tais quais os de perda, desisto pois é melhor pro coração sofrer no inicio e não no final, desisto pelo fato de que as lagrimas são menos salgadas quando o coração ainda está pulsando, desisto pelo simples motivo de que é isso que eu faço quando não me vejo mais no direito de amar.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Entende?

Não me odeie, me ame e se acostume, eu sou assim, mais fácil de ser odiado mas peço encarecidamente que não o faça. 
Tenta me entender da minha maneira torta, eu apenas não sei bem o rumo da vida, as vezes eu me perco e é difícil de achar o caminho de volta pra casa, pois no fundo eu sou apenas mais um coração vivente que não sabe oque fazer em muitos momentos da vida.

Devaneio sonolento

Quiçá a gente vai acordar e ver que isso tudo não passou de um lampejo psicótico sonolento durante um pesadelo? 
Quiçá ainda hoje eu acordo e vejo que sou feliz.

Quando a gente ama.

Quando a gente ama alguém, por mais mal que a pessoa nos faça, nunca deixa de ser amor. Sempre será amor, apenas estará colocado em outro lugar do coração, talvez em uma caixinha empoeirada bem no fundo das memórias, mas ainda está lá, ainda é amor e ainda existe, apenas não aparece. 
No fundo, a vida é assim, é essa coisa de amar mil e uma pessoas e guardar cada uma delas em uma caixinha diferente, caixinhas essas que ficam no filtro da memoria, contendo risos, alegrias e muitos sentimentos bons, sentimentos de borboletas no estomago e nós felizes na garganta.

domingo, 12 de agosto de 2012

Mesmo

Na verdade eu te amo, só não penso muito nisso, mas amo.
E você sempre soube disso, pois mesmo sem eu te falar, você sabia, mesmo sem eu repetir, você sabe....
Mesmo sem eu demonstrar, você sente.

Amor sepultado

Nada me prende aqui, meus amores estão todos mortos e com eles meu coração. 
Tentei lhes entregar uma ou outra rosa, um raio de sol talvez, mas era tarde, haviam todos deveras morrido e  é triste tal constatação, pois se um homem crê que seus amores estão mortos, qual o sentido de continuar nessa terra? 
Vou-me embora, plantar uma semente regada com lagrimas do passado em outro lugar, quem sabe brota uma plantinha, uma plantinha rala que seja, se der certo, se tiver vida e se nascer outro amor, já vai valer a pena gasta com tinta no papel. 

sábado, 11 de agosto de 2012

Lidando com o amor.

A nossa diferença é que eu sou um babaca sentimental bêbado e você é uma pessoa esperta e centrada. 
Você sabe, eu nunca lidei bem com o amor.

Albert.

Chamo de Albert, a cause de um querido Camus. Talvez não de aquários, talvez um do signo que rege Afrodite, peixes talvez, talvez um signo de amor, talvez um signo de dor.

Amor e ódio.

Nunca te esqueço, assim como os amores dos meus livros que estão escritos em paginas milenares em torno do mundo. Te chamo por apelidos sexuais os quais usava em momentos de gozo, e momentos de prazer e até em momentos de fúria, te chamo de baixinho, te critico pelos cabelos que lhe fazem falta ou excesso, depende do ponto de vista, te critico por ser petulante, por ser chato, por ser rude, te amo por peso, por altura, por distancia, te amo porque eu tenho que amar, te odeio pois é melhor pra mim, mas que ninguém saiba que te amo, pois acho que se soubessem, seria uma piada só. Te amo sim; Te odeio sim. A final meu Deus, é o amor tão inimigo do ódio assim?

Amigo do peito.

Coração parceiro, sofremos pelos mesmos e sofremos por tudo, toma cá um gole de cachaça da boa para esquentante, toma também um afago e um abraço sincero de seu dono mais tristonho e feliz de alma que existe.

Amo você do fundo do coração bêbado.

Tem coisa mais auto destrutiva e avessa do que ficar bêbado em casa, afogando meus alteregos em um copo de rum, um de wisky e varias latas sujas de cerveja? Tem, escrever que te amo ainda, ou escrever que não te esqueço. 
Se bem que eu nem sei mais quem eu amo, é um foda-se para cada lábio do coração que lateja.
Eu te pedi para ficar com tantas bocas, eu te pedi para não me deixar sozinho no escuro, tal qual um filho clama aos pais que deixem a porta aberta ou que acendam o abajur e como um carrasco hitleriano você me deixou só, largou da mão e apunhalou o coração pelas costas, agora, meio a latas, copos fedendo ao pior sabor de álcool e cigarros eu me vejo esparramado pela alma em uma lacuna da casa, casa a qual você não habita e quisera eu poder falar que nunca habitara ou que nunca habitará. 
Tô fechado de amor, esse tal amor que trazia-me dor, tô fechado do coração burro, falante e lacrimejante de sentimentos puros, agora eu vou ser puta baixa, vou me dar por dinheiro, vou te rasgar de cima a baixo dentro de mim e te enviar aos pedaços para os demônios felizes que vivem no peito e que gritam seu nome com sede de você, agora eu vou viver.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Eu juro que volto.

Pede pra ficar que eu fico, fala que não me quer fora da sua vida que eu dou um jeito de voltar pra ela, não me deixa ir assim sem você, não quero ir sem você, e se eu for e você pedir pra voltar, eu volto, mas por favor, não demora muito, o coração pode cansar de sofrer longe de você e decidir ser feliz pra sempre.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sorrir

Dai a gente acorda e dá um sorriso, sorriso amarelo, sorriso branco, pode até ser um sorriso verde fluorecente, mas tem que ser um sorriso, sorria, a vida é bela, diziam os poetas, sorria; hoje pode não passar de hoje para você, seja feliz,
 não pelos outros, seja feliz por você. Nem precisa de maquiagem ou coisas do tipo, tem coisa mais embelezante e restauradora do que um bom sorriso? Viva a vida, vá ver o sol e só volte quando gastar TODOS os sorrisos que puder. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Tem que ter cor e tempero.

Amo os pretos. Sim, os pretos. É uma cor, certo? 
Amo também os brancos com tons amarelados, são divertidos de colocar na mão e clarear o céu.
Amo também os azuis, são legais pra pintar o céu, claro, a gente joga outra cor no meio, porque céu azul azul nem tem graça.
Quiçá sobra um espaço pro chocolate que a gente pinta na terra? 
É algo tipo chocolate e pimenta ou aquelas panquecas que minha tia fez, que eram meio agridocicadas, misturas, entende? 
Quando criança, me diziam que eu era moreno. Tá, de fato eu era moreno, mas eu sempre me via meio amarronzado, sabem como são as coisas, criança e barro é uma alegria só. 
Dai eu parei de brincar no barro, esqueci também as coisas das pinturas,essas que a gente pintava o céu de azul, colocava nuvens brancas e jogava o chocolate na terra. Cozinho hoje em dia, diversão que me sobrou, mas tem graça fazer comida sem fazer bagunça e ficar meio branco de farinha de trigo? 
No fundo a gente é doce, é salgado, pode ser preto adocicado ou azedo, branco crocante, tipo aqueles chocolates ao leite que comumente são pretos e até sem sal, mas somos coloridos com a vida e temperados com os sorrisos.

domingo, 5 de agosto de 2012

Pintando em corações partidos.

Onde foi parar todo o colorido que eu havia dissolvido e pintado em aquarela no papel? Sabe como é, existem pinturas que acabam com o tempo, outras são levadas pela chuva e algumas, a gente apaga com borracha e até rasga o papel, mas realmente não sei pra onde foi, me lembro de tomar tanto cuidado com os tons das cores e com a força colocada no pincel... No fundo, acho que esse não foi um "quadro" bom, talvez o acaso tenha me levado ou te levado ou nos levado juntamente, juntamente para lugares diferentes, tais quais folhas de cerejeira que caem singelamente no percurso de um rio, é assim, foi assim, eu era uma pétala pintada em uma margem do rio e você propositalmente se colocara na outra margem.

Guia.

Se não for Deus, eu dou nome de acaso, se não for acaso, nomeio de Capricórnio e que Capricórnio me guie e que essa doçura toda dê certo, a gente só tinha que terminar essa decisão, essa tal, essa de ser feliz.

Solariedade desatada da garganta.

Lembro de todos os apesares e de todos os pesares, lembro de todos os risos e dos rangeres de dentes, lembro sorrisos e lembro lagrimas, lembro do aperto no peito, do nó na garganta e das borboletas que batiam suas asinhas felizes e rapidamente em meu estomago, lembro também do presente rebuliço que se faz no nó de minha garganta ao pesar em uma balança vital alguns pesos de alguns pesares, me faz
em presentes também as dores no peito causadas por uma doença irremediável, mas apesar dos pesares TODOS, sim, apesar de todos os pesares, eu espero e tenho fé de que nunca perderemos a decência de ser quem somos por nada e por ninguém, apesar de todo esse branco que lacrimeja nos olhos, espero que eu possa mais uma vez, acordar e ver um sol, um sol amarelo, um sol vermelho, nem que seja um sol azul, mas que seja um sol bonito e um amanhecer sem tais nós na garganta, sem dores no peito e sem o pesar dos pesares na lembrança.

Viver de amor.

Pois eu digo, quem falou que não se vive de amor, está errado. 
Eu vivo, tô bem com isso, não me faço necessário de riquezas, talvez não agora. Não me faço necessário de maturidade até porque eu sou a imaturidade juvenil mais exemplar que eu já conheci. Não me faço cativo de idade, raça, cor ou crença, o pó da vida se faz da mesma cor, do mesmo tamanho e da mesma intensidade para todos nós e creia que, com toda minha imaturidade juvenil, com todo meu apego mundano ao sentimento exalado pela alma chamado de amor, eu vivo melhor que muitos outros "eus" que ainda não descobriram meu singelo segredo chamado amor.

sábado, 4 de agosto de 2012

Um para sempre.

Eu ainda te amo e vou continuar te amando, talvez eu nunca mais lhe conte sobre isso, mas continuarei amando, aqui dentro do peito, onde todas as coisas importantes ficam, algumas meio apagadas, outras meio raladas, algumas queimadas e outras até rasgadas, mas coisas, essas, que nunca vão sair daqui de dentro.
Só espero que se lembre, que dessas coisas, você ainda é a mais nítida, colorida e bonita.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Mudança.

Lembro dos versinhos que lhe escrevia em papeis. Versinhos escritos em papel A4, guardanapo ou coisas do tipo, versos molhados com uma ou outra lagrima que correra desobediente no rosto. Lembro da felicidade dos lábios meus, ao sorrir com você, enquanto falavam com você e enquanto te beijavam. 
O real problema de lembrar, é que essa historia de lembrança, só se faz no passado. 
Mas saiba, os sorrisos ainda são seus, os beijos também e até aquela fala mansa, carinhosa; Oque mudou mesmo, foi o "nos", não o EU nem o VOCÊ.