domingo, 12 de agosto de 2012

Amor sepultado

Nada me prende aqui, meus amores estão todos mortos e com eles meu coração. 
Tentei lhes entregar uma ou outra rosa, um raio de sol talvez, mas era tarde, haviam todos deveras morrido e  é triste tal constatação, pois se um homem crê que seus amores estão mortos, qual o sentido de continuar nessa terra? 
Vou-me embora, plantar uma semente regada com lagrimas do passado em outro lugar, quem sabe brota uma plantinha, uma plantinha rala que seja, se der certo, se tiver vida e se nascer outro amor, já vai valer a pena gasta com tinta no papel. 

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