terça-feira, 30 de outubro de 2012

Tirar a sujeira das botas e da vida.

Eu vou terminar a conversa, bater as botas pra tirar o pó no capacho e ir embora, existem etapas em que não se fazem mais necessários diálogos e até o mais paciente e persistente, um dia se cansa de se esforçar em vão.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

É sobre água, vinho e muita felicidade.

A gente não muda da água pro vinho do dia pra noite como um passe de mágica de um conto de fadas que a irmã mais nova costuma ver e ficar alegre com a forma a qual as coisas acontecem, a gente muda porque apanha, a gente muda porque chora, a gente muda porque sente, a gente cansa de ser descolorido pelas mazelas da vida e faz um estardalhaço pra tirar o sufoco que se faz dolorido na alma, é assim, berrando, brigando, sendo e vivendo, que se muda de água para vinho, é assim que se cresce e que se faz feliz.
E quem sabe, no meio desse vinho e dessa felicidade toda, não tem um soluço, um sorriso e essas coisas bobas todas que a gente faz quando tá embriagado da alegria do coração?

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Vai, vai que vai dar certo

A gente tá um caco, a vontade é de sumir, desistir de tudo e ir pra bem longe dos problemas, mas, mesmo assim, a gente dá um sorriso e tenta fingir que vai dar tudo certo, até porque, se eu não me enganar com coisas boas, quem o fará por mim?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

De canto e de boca.

E se a gente já não sabe mais rir um do outro, meu bem, a gente dá um sorriso ainda que seja de canto de boca e tenta levar a vida da maneira mais bonita possível, mesmo que entortando alguns caminhos pra tentar ser feliz.

Colorir, pintar, cantar.

A gente nasce assim, sem som, sem cor, sem dor e é assim, com o passar dos dias, coloca melodia, faz uns rabiscos coloridos mesmo que seja pra pai e mãe, vai aprendendo a doer e lidar com isso, até a dor virar saudade, os rabiscos viram molduras no quadro da vida e o som, ahhh, o som, se for bom, ninguém esquece.