segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sendo doce.


Minha cabeça tá uma bagunça só,
e eu só queria um abraço e alguém pra falar que vai ficar tudo bem,
e depois me pegar pela mão, me sentar na mesa de um bar,
e me dar 5 doses de cachaça,
um maço de cigarro e falar: bebe e fuma, afoga oque te faz infeliz e tira essa agonia do peito. 

A droga da (in) felicidade.

Prozac, vodka, um bar, pouca luz, um abraço, vodka, pouca luz, um laço, um abraço, um embaraço, um bar, um ar, um alguém, sem ninguém, sem abraço, sem luz no abraço e um embaraço que não desembaraça nem misturando essa merda de tarja preta com álcool.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Duvidas

Pela primeira vez em muito tempo, estou sem norte, sem direção, não sei oque eu quero da vida e se é que eu quero alguma coisa, penso em te falar tanta coisa, dessas coisas que não se falam costumeiramente, penso em dizer coisas que sinto, mas, coisas que são caladas com o medo da precipitação e é ai que me vem esse nó na garganta e essa vontade de chorar de desespero, sim, desespero, e olha que eu sei que desespero nunca resolveu problema, Pequeno, queria te falar do céu cinzento que eu vejo agora, na noite abafada, queria te falar do barulho que fazia a chuva na tarde chuvosa, queria lhe falar do macio do edredons e do conforto dos sentimentos meus. Conforto ou desespero? Acho que são ligados.
Será meus Deus, será que o coração está deveras pronto para amar outra vez?
Será que não é demasiado luxo da minha parte, tentar amar de novo?
Acalma esse coração, já já o desespero vai passar e verás que não há problema, há?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

É mentira, meu amigo.

É mentira, é mentira quando lhe dou tchau dizendo ir dormir, quando lhe falo que me ocupo com leituras nas lacunas do diálogo, é mentira quando lhe digo que não te necessita vir por causa minha, é mentira, minto dizendo que estou bem, minto ao falar que não quero-te, minto, e essa mentira me afoga cada dia mais, me sinto como a lua se cobrindo do sol para não te receber o brilho, como uma mãe que desdenha o filho por ciume ou por castigo, esse orgulho e preconceito que te tenho em relação amim é mentira, é casca, casca dói menos, mas saiba, de todas as esperas do dia, a tua é a mais cruel, a tua é a que arde de dentro pra fora como se me arrancassem uma parte da alma, é tua a falta que eu choro para o travesseiro, é teu o machucado que eu fiz no coração, mas, nem por isso eu deixaria de mentir, e saiba que, apesar do coração triste e machucado, ainda é teu e ainda existe fé, pois se não houvesse, acho que nem lhe falaria, e não seria minha a audácia de contar-lhe de mim, a final, ainda somos amigos, certo?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Quiçá eu danço bambo e só, ou paro.

Sabe, eu acho que eu não nasci pra essa coisa de dois, dualidade não tem me apetecido na conveniência do cotidiano já faz tempo, pois, se você dá corpo e alma, e recebe migalhas em troca, o balanceio fica complicado e, deveras; você sempre soube, samba e tango a gente nunca dança sozinho, dá azar, entende?
Então, Deus, que faço?
Paro de dançar?