quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Trépido.

Se a barriga esfriar e os olhos brilharem, vou pedir pra passar os dias com vocês.
Os dias quentes, os frios, os amenos, os azuis e os vermelhos, e, até mesmo os cinzas.
Vou pedir pra desenhar bobagens nas nuvens, deitados na grama olhando o céu.
Vou propor nomes nas areias da praia, sorrir a vida e deixar os pontos finais para outras vidas, compridas.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Tatibitatiando

E tudo volta como um turbilhão, bagunçando a cabeça e acelerando o coração.
Volta?
Se um dia você ficar descrente do amor, seja ele o simples amor ou, aquele, aquele amor complicado que te vira do avesso, se acalme que nada é motivo para desespero.
A vida segue um fluxo natural, o qual você mesmo é responsável por traçar, então, acalma o coração, arruma a casa, plante um jardim, se forme em alguma coisa, mude o cabelo e dê os melhores sorrisos, cada dia mais, pois, só é habitada por sentimentos bons, uma vida boa.
Sabe, eu já desacreditei do amor, me construí em volta de muros pelos quais só transitavam os sentimentos que eu deixava e no final, a gente sempre percebe que o interior sozinho, não faz sentido. Se interiorizar, fechar, obscurecer e amargurar, é a pior saída para ser feliz.
A final, somos metades incompletas de um sentimento uterino que ainda não nasceu ou que já nasceu; que nasceu prematuro ou velho por demais, mas, no fim das contas, velho, novo, meia idade ou totalmente senil, sempre faltará um abraço pra completar a metade que lhe falta.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dessas tais datas e desses tais dias.

Acho que desaprendi ou perdi o meu dom de escrever e de ver o lado bom das coisas.
Desde que você se foi, eu tenho me sentido tão vazio, tão sem rumo, tão sem motivo e as vezes me dá um nó na garganta, uma vontade de te ligar, só pra ouvir você falando: Alô?
e na mesma hora que me dá esse turbilhão de vontades, eu caio no desespero da insegurança, do desânimo e do medo do não.
Acho que é só isso, acho que é isso e tenho certeza daquilo, é, daquilo de que você marcou sua data na minha vida e creio que ela ainda está aqui, esperando você voltar para o assento cuja poltrona é destinada à você.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Das tais dores sobre você.

Não sei bem se me dói mais sentir seu cheiro na roupa que deixou comigo ou se me dói mais ver a sala vazia.
Não sei se me dói mais entrar no quarto e deitar na cama que um dia estava você ou se me dói mais saber que não tenho mais você.
Não sei se dói mais ver as fotos ou se dói mesmo quando lembro das datas.
Não sei se me dói mais o dia que te conheci ou o dia em que te perdi.
Na verdade eu não sei mais se é dor de angustia ou dor de perda, na verdade eu nem sei mais se é deveras dor, mas, sei que machuca, e muito.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Dos tais pontos, dos de vistas.

Nunca tivemos o direito de escolher o nosso amor, ele apenas acontece.
Porém, eu escolhi você para amar, para respeitar e para ficar pelo resto da vida.
A infelicidade se deu, de fato, quando você soltou minha mão e foi para outro mundo, um mundo no qual eu não sou presente e do qual eu não faço parte.
A final, o amor é ou não é uma escolha?
Vai saber, cada um com o seu, da maneira que o entende, quiçá um dia a gente chega numa conclusão respeitável e plausível?

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tchau.

Enquanto eu te escrevo, te deixo partir, te escrevo e ao escrever, te tiro do peito e passo para o papel, assim, simples porém não tão fácil, assim.
É a ultima vez que te digo o meu te amo, é também a ultima que lhe falo sobre o quão triste e dilacerado eu estou pelo seu comportamento e iniciativa.
Quando eu quis ir, você me fez ficar, sua lembrança me fez ficar; quando você quis ir eu não tinha nada mais que podia lhe oferecer, afinal, de todo meu coração eu te dei amor, de todo meu sangue e de toda minha alma.
Não quero me sentir mais angustiado, não quero que esses devaneios me tirem do foco, foco esse que eu havia trassado para ficar com você.
De todos os males, ter mudado a minha vida e os meus caminhos por sua causa, foram os menores; na verdade foram benéficos até.
Então é isso, seja feliz, fique com tudo que eu te dei de mim, guarde bem e com todo carinho que você puder, pois, se depender de mim não existe como.
Acho que não sei mais definir os meus sentimentos.

domingo, 21 de abril de 2013

Amanhã vai ser outro dia.


Cada um lida com os dramas de sua vida de uma maneira.
Alguns comem chocolate, outros caem dentro de potes de sorvete; existe também os que choram e arrancam os cabelos da cabeça, alguns vão para a promiscuidade com o intuito de curar uma ferida com prazeres momentâneos e existem as pessoas que fazem um ciclo, como eu; tomam anti depressivos e ficam dopadas, pensando se vão conseguir comer alguma coisa no dia seguinte ou se vão conseguir sair da cama.
Essa coisa de auto afirmação é uma desgraça.

Sobre perder.

Eu nunca quis ter nada na vida que um dia eu pudesse perder, a ideia de ficar sem alguma coisa a qual eu me apeguei me esfria a espinha e aperta o coração.
O problema é que eu não queria perder você, eu não podia perder você, porém, isso não dependia só de mim.

sábado, 20 de abril de 2013

Amar não cansa.

Pois é normal a gente brigar e se cansar, é normal a gente odiar e perdoar, é normal, essa coisa de sentimentos aflorando não saem da normalidade de um talvez amor, essa pulsação é natural, os atritos, as diferenças, tudo é natural, tudo é plausível, tudo se encaixa quando querem que encaixe, o real problema é quando as pessoas desistem de tentar e atribuem a falha ao cansaço.
Amor não cansa, mesmo dilacerado de dentro pra fora e de fora pra dentro, não cansa.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Uma casa meia conversada.

Caso, descaso, descalço, calço, meia, sem eira, com beira, dançando, cantando, caso, descaso, sem-caso, com-caso, ando, andando, só, meio, pouco, descaso, amasso, amassa, sem-massa, e assim, vai se construindo a historia, tortamente poetizada de um talvez amor, talvez caso, talvez descaso, talvez amor de meias ou de pés no chão, talvez com eira e talvez também com beira para por a mão, talvez com coração, talvez não.
Ora essa, e se esse tal amor for amor só, amor de um para nenhum, amor sem amado ou amada, amor de amor que basta pensar que existe e nada mais.
Devaneios, devaneios, dá cá o malte e deixa de bobeira, essa coisa de pensar e poetizar mata a gente e começa pelas beiras.
Quais beiras, as beiras do amor?

sábado, 23 de março de 2013

É tua a saudade que bate no peito e laça a garganta.

Eu estou carente, vem pra cá logo, me contar da sua vida e da sua felicidade do coração, queria tanto te ouvir falando sobre suas conquistas, mas, queria ouvir de perto para poder ver o brilho ofuscante dos teus olhos castanhos e os traços acentuados do teu rosto, queria teu afago e abraço pra tirar a saudade e matar essa de vez, mas, se tiver de esperar, eu espero pois, esperei por ti durante vinte anos da minha vida e queira eu, queira não, vinte dias são eternidade dolorosamente suportável, quando é tua a saudade e o aperto do coração.
É tua a saudade que bate no peito e laça a garganta, só tua, a carência é tua e quisera eu poder dizer que me controlo em egoísmos por te desejar mas não, não controlo.
Quisera eu que mexesse apenas com meu psicológico cara, mas, mexes com minha moral, minha estima, meu senso, meu humor, libido e o caralho a quatro.


terça-feira, 19 de março de 2013

Laranjas sem metades simétricas.

Você não precisa achar a sua outra metade para ser completo, basta uma flexão harmônica de ambas as partes para um encaixe perfeito, digamos assim.
Qualé, alguém ainda acredita nessa balela de pessoa perfeita, sem bafo, sem cabelo despenteado, que te entende em cem porcento dos seus devaneios, aceita todas as suas loucuras cotidianamente e atende todos os seus desejos e expectativas?
Cá entre nós, até a Alice já acordou e viu as verdades de um mundo real.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Para e repara.

Repara nas coisas que não digo, repare e verás que eu te amo, verás que me dói madrugada adentro na escuridão de uma sala sozinho, repare e verás que meu olho te vê em outros cantos, tais cantos até onde nunca esteve, repare só um pouquinho e verás que não há futuro em mim sem ti, repara que eu só reparo em ti, sem muita explicação, sem precisão, se me perguntares o motivo, é o único possível e o mais plausível, você.

A falta que você me fez nessa semana

Sinto sua falta, assim como as flores sentem da primavera, assim como almejam ver um único raio de sol nas manhãs gélidas de inverno, sinto falta de ti se não te vejo por mais de uma hora, sim, sinto, me desespera a ideia de que um dia não estaremos mais juntos, me desespera a ideia de que estamos separados agora, me desespera a ideia de um futuro sem você, e, queira Deus que um dia essas angustias passem ou que um dia eu passe a entender que desespero não resolve nada.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Traços.

Dai você se foi, se foi, e me deixou sozinho aqui, queria ter podido te dar o tchau que eu queria te dar e o tchau que você merecia, queria ter dado o meu abraço apertado, o beijo de costume e o afago nos cabelos teus, foste e deixaste covardemente o teu cheiro em meus travesseiros, lençóis, na cama e em minha vida, e não há outra maneira de expressar a falta a não ser com lagrimas, lagrimas de saudade, lagrimas de felicidade, lagrimas de fé e de esperança, esperança de que um dia ainda te terei inteiro só para mim.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

À sua maneira.

Sete bilhões de pessoas no mundo e tudo que a gente quer, é apenas uma delas, mas, uma que seja especial, não especial especial, mas, especial à sua maneira.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sendo doce.


Minha cabeça tá uma bagunça só,
e eu só queria um abraço e alguém pra falar que vai ficar tudo bem,
e depois me pegar pela mão, me sentar na mesa de um bar,
e me dar 5 doses de cachaça,
um maço de cigarro e falar: bebe e fuma, afoga oque te faz infeliz e tira essa agonia do peito. 

A droga da (in) felicidade.

Prozac, vodka, um bar, pouca luz, um abraço, vodka, pouca luz, um laço, um abraço, um embaraço, um bar, um ar, um alguém, sem ninguém, sem abraço, sem luz no abraço e um embaraço que não desembaraça nem misturando essa merda de tarja preta com álcool.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Duvidas

Pela primeira vez em muito tempo, estou sem norte, sem direção, não sei oque eu quero da vida e se é que eu quero alguma coisa, penso em te falar tanta coisa, dessas coisas que não se falam costumeiramente, penso em dizer coisas que sinto, mas, coisas que são caladas com o medo da precipitação e é ai que me vem esse nó na garganta e essa vontade de chorar de desespero, sim, desespero, e olha que eu sei que desespero nunca resolveu problema, Pequeno, queria te falar do céu cinzento que eu vejo agora, na noite abafada, queria te falar do barulho que fazia a chuva na tarde chuvosa, queria lhe falar do macio do edredons e do conforto dos sentimentos meus. Conforto ou desespero? Acho que são ligados.
Será meus Deus, será que o coração está deveras pronto para amar outra vez?
Será que não é demasiado luxo da minha parte, tentar amar de novo?
Acalma esse coração, já já o desespero vai passar e verás que não há problema, há?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

É mentira, meu amigo.

É mentira, é mentira quando lhe dou tchau dizendo ir dormir, quando lhe falo que me ocupo com leituras nas lacunas do diálogo, é mentira quando lhe digo que não te necessita vir por causa minha, é mentira, minto dizendo que estou bem, minto ao falar que não quero-te, minto, e essa mentira me afoga cada dia mais, me sinto como a lua se cobrindo do sol para não te receber o brilho, como uma mãe que desdenha o filho por ciume ou por castigo, esse orgulho e preconceito que te tenho em relação amim é mentira, é casca, casca dói menos, mas saiba, de todas as esperas do dia, a tua é a mais cruel, a tua é a que arde de dentro pra fora como se me arrancassem uma parte da alma, é tua a falta que eu choro para o travesseiro, é teu o machucado que eu fiz no coração, mas, nem por isso eu deixaria de mentir, e saiba que, apesar do coração triste e machucado, ainda é teu e ainda existe fé, pois se não houvesse, acho que nem lhe falaria, e não seria minha a audácia de contar-lhe de mim, a final, ainda somos amigos, certo?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Quiçá eu danço bambo e só, ou paro.

Sabe, eu acho que eu não nasci pra essa coisa de dois, dualidade não tem me apetecido na conveniência do cotidiano já faz tempo, pois, se você dá corpo e alma, e recebe migalhas em troca, o balanceio fica complicado e, deveras; você sempre soube, samba e tango a gente nunca dança sozinho, dá azar, entende?
Então, Deus, que faço?
Paro de dançar?