terça-feira, 16 de abril de 2013

Uma casa meia conversada.

Caso, descaso, descalço, calço, meia, sem eira, com beira, dançando, cantando, caso, descaso, sem-caso, com-caso, ando, andando, só, meio, pouco, descaso, amasso, amassa, sem-massa, e assim, vai se construindo a historia, tortamente poetizada de um talvez amor, talvez caso, talvez descaso, talvez amor de meias ou de pés no chão, talvez com eira e talvez também com beira para por a mão, talvez com coração, talvez não.
Ora essa, e se esse tal amor for amor só, amor de um para nenhum, amor sem amado ou amada, amor de amor que basta pensar que existe e nada mais.
Devaneios, devaneios, dá cá o malte e deixa de bobeira, essa coisa de pensar e poetizar mata a gente e começa pelas beiras.
Quais beiras, as beiras do amor?

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