domingo, 5 de agosto de 2012

Solariedade desatada da garganta.

Lembro de todos os apesares e de todos os pesares, lembro de todos os risos e dos rangeres de dentes, lembro sorrisos e lembro lagrimas, lembro do aperto no peito, do nó na garganta e das borboletas que batiam suas asinhas felizes e rapidamente em meu estomago, lembro também do presente rebuliço que se faz no nó de minha garganta ao pesar em uma balança vital alguns pesos de alguns pesares, me faz
em presentes também as dores no peito causadas por uma doença irremediável, mas apesar dos pesares TODOS, sim, apesar de todos os pesares, eu espero e tenho fé de que nunca perderemos a decência de ser quem somos por nada e por ninguém, apesar de todo esse branco que lacrimeja nos olhos, espero que eu possa mais uma vez, acordar e ver um sol, um sol amarelo, um sol vermelho, nem que seja um sol azul, mas que seja um sol bonito e um amanhecer sem tais nós na garganta, sem dores no peito e sem o pesar dos pesares na lembrança.

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