sábado, 11 de agosto de 2012

Amo você do fundo do coração bêbado.

Tem coisa mais auto destrutiva e avessa do que ficar bêbado em casa, afogando meus alteregos em um copo de rum, um de wisky e varias latas sujas de cerveja? Tem, escrever que te amo ainda, ou escrever que não te esqueço. 
Se bem que eu nem sei mais quem eu amo, é um foda-se para cada lábio do coração que lateja.
Eu te pedi para ficar com tantas bocas, eu te pedi para não me deixar sozinho no escuro, tal qual um filho clama aos pais que deixem a porta aberta ou que acendam o abajur e como um carrasco hitleriano você me deixou só, largou da mão e apunhalou o coração pelas costas, agora, meio a latas, copos fedendo ao pior sabor de álcool e cigarros eu me vejo esparramado pela alma em uma lacuna da casa, casa a qual você não habita e quisera eu poder falar que nunca habitara ou que nunca habitará. 
Tô fechado de amor, esse tal amor que trazia-me dor, tô fechado do coração burro, falante e lacrimejante de sentimentos puros, agora eu vou ser puta baixa, vou me dar por dinheiro, vou te rasgar de cima a baixo dentro de mim e te enviar aos pedaços para os demônios felizes que vivem no peito e que gritam seu nome com sede de você, agora eu vou viver.

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